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Riscas, o gatinho amarelo

O Riscas chegou à nossa casa a 08-12-2012, fruto de um pedido que o PP (menino que ia fazer 7 anos - na altura) fez aos pais. É uma aventura ter um gato num apartamento. Queremos que o Riscas seja saudável e feliz!

Riscas, o gatinho amarelo

O Riscas chegou à nossa casa a 08-12-2012, fruto de um pedido que o PP (menino que ia fazer 7 anos - na altura) fez aos pais. É uma aventura ter um gato num apartamento. Queremos que o Riscas seja saudável e feliz!


Se não me encontrarem por aqui, é porque estou ali ao lado

O comportamento felino

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Temos andado a analisar este comportamento do Riscas. Porque desde que me dedico mais à colónia, ele tem se manifestado, mais especialmente nestes locais: na zona dos sapatos, que ainda não tenho espaço para uma sapateira coberta, a mochila agora está sempre em sitio alto. O pior tem sido os tapetes, quer dos quartos quer aquele à saída da banheira.

Já chegou a fazer no lava loiças e numa tábua que tinha em bambu do pão, mas nestes dois últimos locais, aconteceu só uma vez.

Este comportamento chega a acontecer algumas vezes por semana ou até há fases que acontece diariamente.

Mas isto há-de ser resolvido. O Riscas há-de voltar a ser feliz e não há-de sofrer , porque acredito que ele não faça isto por vingança, acho que o faz porque se sente ameaçado por achar que o posso deixar, para ficar com os outros gatos.

Vai tudo ficar bem gatinho!

Riscas, o gato rebelde

O Riscas, quando chegou até nós, vinha com as orelhas/ouvidos numa lástima. Foi logo à clínica veterinária. Primeiro disseram que com  a Oridermyl Pomada durante 21 dias passava. Mas não passou foram várias pomadas depois até foi feita aspiração aos ouvidos, mais tratamentos com outros remédios, loções  de limpeza auriculares. Durante mais de três anos, foi uma luta. Depois começou a perder pelo na barriga, e foi ao tomar um remédio para a queda de pelo que fez com que as otites passassem.

Neste tempo todo, o Riscas além destes problemas físicos tinham um problema de comportamento . Atacava-me nas pernas, nos braços, nas costas. Incidia mais nas pernas. Na altura da praia eu ia toda arranhada, toda marcada. Por vezes eu sentia medo dele. Não conseguia confiar nele a cem por cento. Três humanos em casa e ele só atacava a dona.

A par disto, era um gato meigo, dócil, carente, amistoso!

O Riscas personalizou-me os cortinados, pois pendurava-se neles. Aconselharam-me um spray com agua cada vez que se pendurasse, e acabou por resultar. Ao mesmo tempo personalizou-me o sofá, de tal forma que cinco anos depois da chegada dele, tivemos de trocar, tal não era o estado. E muitas mais coisas materiais que ele estragou.

O problema da perda pelo na barriga, estendeu-se ás patas. Mais umas idas ao veterinário, tratamentos. Quando aconselharam uma ração hipoalergenica , ele deixou de comer, rejeitou a ração. Chegou a ficar cinco dias sem comer, emagreceu. Ficou tristinho. Retirei ração , voltei à anterior.

Um dia desabafava com alguém sobre isto e a pessoa em questão aconselhou-me a ir a uma associação deixá-lo e trazer outro mais saudável e mais bem comportado! Fiquei desiludida. Se calhar com tantos dilemas, outra pessoa já o tinha abandonado ou devolvido, mas não eu. Felizmente não tenho essa formação! Sei que não comparável a um filho, mas pergunto: se tivesse um filho problemático ia abanoná-lo ou trocá-lo!? Claro que não!

Em 2017 resolvi trazer outro gato para casa. Foi muito complicado. O Riscas ficou deprimido, não comia, não ia ao WC, assanhava-se ao novo gato. Enquanto o novo gatito só queria brincar. Não sei como mas nesse período de tempo de adaptação,  o Riscas apanhou uma úlcera no olho e fez um hematoma na cabeça, no que resultou mais umas idas ao veterinário.

Houve uma altura em que  já não tinha dinheiro para tanta despesa inesperada, altura essa, em que tive de me privar de algumas coisas.

Mas eu não sou pessoa de desistir, tinha o compromisso com ele desde a adopção. Sabia que esta fase havia de passar e que eles haveriam de ser grandes amigos.

E cerca de dois meses depois, o Riscas e o Rafael já eram os melhores amigos, companheiros de brincadeiras e de traquinices. Dormiam juntos, davam-se banho. Senti-me emocionada e feliz!

O Riscas deixou de me atacar. No entanto, mais de dois anos depois da chegada do Rafael, o Riscas começou com um novo comportamento negativo. Começou a fazer xixi fora da caixa, principalmente nos nossos sapatos. Quando lhe tirei o acesso aos sapatos começou a fazer em qualquer lugar.

Alguns dos nossos sapatos foram para o lixo, pois mesmo depois de lavados o cheiro não saia. Também a minha tábua de cortar o pão de bambu foi diretamente para o lixo, e ainda não tenho outra igual!

Falei com a veterinária,  pois podia ser algum problema de saúde, mas segundo a mesma , é um problema comportamental, ou seja, pode ser uma manifestação dele sobre algo que o desagrada. A vet perguntou se tinha havido alguma mudança em casa, se alguém saiu, alguém entrou, mudamos de moveis ou o sitio de alguma coisa, o tipo de areia. Mas como nada tinha mudado, ficamos na mesma, sem saber o que fazer.

E recentemente voltou a atacar-me, desta vez num olho, felizmente não foi dentro do olho, mas deixou marca.  

O problema da queda de pelo parece estar a passar.

O Riscas esteve um mês sem fazer xixi, mas voltou a fazer, e voltou a estragar coisas.

A par de todos estes dilemas, anda sempre a pedir atenção, adora festinhas, fica ao meu colo ao serão.

Já aceitei que é este o Riscas, não é um gato fácil, confiável, mas é o meu "menino". Não o consigo mudar, então tenho de o aceitar.

Quem sabe se com a chegada da idade sénior, ele não estabiliza!? Espero que não chegue nenhuma doença má! O que custa muito é o cheiro horrível que fica no local onde ele deixa o seu xixi. E água e sabão só não chega, mas a atitude,  é ir limpando!

Enfim, nem todos os gatinhos são como os donos gostariam que fossem! São eles próprios!

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